Nesses dias escutei uma música que não ouvia há um bom tempo, e sem querer resolvi prestar atenção na letra. E mais: pensei que, se a letra fosse escrita como um texto, e não em estrofes, daria um texto incrível.
Por isso, reproduzo aqui, em texto corrido, a música “Já É”, do Lulu Santos.
Por isso, reproduzo aqui, em texto corrido, a música “Já É”, do Lulu Santos.
Repare em como ela fala com todo mundo. É universal, como a maioria dos assuntos tratados aqui neste blog, e tem uma profundidade simples que é muito difícil de atingir.
Por isso a música e as artes em geral têm um poder transformador muito difícil de imitar. Ela chega até o seu problema, ou até o que você sente, te pega por um laço e te leva sem que você saia do lugar.
Nesse momento, defesa não existe e você já está envolvido com a levada da arte que te fisgou.
Por isso a música e as artes em geral têm um poder transformador muito difícil de imitar. Ela chega até o seu problema, ou até o que você sente, te pega por um laço e te leva sem que você saia do lugar.
Nesse momento, defesa não existe e você já está envolvido com a levada da arte que te fisgou.
Leia e reflita com ela. Depois note como a nossa percepção muda quando a lemos em estrofes e me diga o que achou:
“Sei lá... Tem dias que a gente olha pra si, e se pergunta se é mesmo isso aí: o que a gente achou que ia ser quando a gente crescer? E nossa história de repente ficou alguma coisa que alguém inventou...
Sei lá... Tem tanta coisa que a gente não diz, e se pergunta se anda feliz com o rumo que a vida tomou (no trabalho e no amor). Se a gente é dono do próprio nariz, ou o espelho é que se transformou, a gente não se reconhece ali, no oposto de um vis a vis.
Por isso eu quero mais, não dá pra ser depois do que ficou pra trás na hora que já é.”
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