segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O assunto é hoje.

Eu, você, nossos amigos, nossas famílias, nossos vizinhos e quem quer que seja vive todos os dias em função ou do passado ou do futuro.

Explico:
Nós nos lamentamos ou nos exultamos pelo que fizemos ou pelo que fomos no passado. Vivemos em função das nossas realizações, dos laços conquistados, dos degraus subidos. Valorizamos a nossa essência, nos orgulhamos de nossas raízes e enxergamos o mundo de acordo com a nossa experiência.

Nós também idealizamos o futuro todos os dias. Pensamos no que vamos fazer, no que vamos ser, cravamos nossas previsões sobre a nossa vida e a vida de outras pessoas. Aspiramos ao que não somos e corremos atrás daquilo que queremos fazer, de quem queremos ser.

A pergunta que eu faço é bem simples: e o que fazemos com o hoje, com o presente?

Percebi que a importância que damos ao nosso passado e ao nosso futuro muitas vezes faz com que deixemos de lado aquilo que estamos vivendo hoje.

O perigoso é talvez não percebermos que o futuro e o passado sempre existirão entre o tal "hoje". Assim, o hoje fica resignado a um tempo/espaço que não é nunca levado em consideração.

Por isso, fica aqui o apelo: vamos pensar no hoje, no agora, no presente. É ele se tornará o nosso passado. E, nesse caso, eu prefiro construir o passado a idealizar o futuro.

Cada respiração, cada sensação, cada frio na barriga, cada sorriso espontâneo, cada gargalhada deve ser sentida hoje, aqui e agora. Não quero pensar que a minha melhor risada já passou, nem que a minha maior aleria ainda não chegou.

O bom é o hoje, é o agora.

Por isso, a partir de agora, eu vou valorizar cada pedaço do meu hoje, pra que amanhã eu possa olhar pra ontem sabendo que a felicidade, na verdade, é agora.

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