quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quanto vale o seu tempo?

Albert Einstein era bom mesmo. Quando ele falou sobre relatividade, as pessoas nem imaginavam o quanto isso seria importante e o quanto isso já permeava a vida na terra. Só que essa história de relatividade atrapalhou a vida de muita gente.

Como todo mundo sabe e sente, o tempo não passa da mesma forma para as pessoas. Contudo, o tema que quero abordar aqui é um pouco mais simples: a nossa relação com o tempo dos outros.

Eu vejo que a cada dia, por culpa da "Síndrome do Umbigo", a noção de que o tempo dos outros existe vem desaparecendo. No trabalho e na vida pessoal os exemplos não param de acontecer. Você entende o que eu digo.

O problema reside na falta de respeito que é não considerar o tempo alheio. E nós só pensamos nisso quando essa falta de respeito nos atinge.

Pense naquela reunião que você organizou com muito custo, e justamente algumas pessoas-chave se atrasaram consideravelmente. Lembre da expressão dos - pontuais - presentes durante a espera e na vergonha que você passou.

Sou capaz de apostar um teco do meu dedo mindinho para dizer que os atrasados da questão não ficaram nem um pouco constrangidos com a deselegância.

De que adianta despender um enorme esforço para ser pontual, se a(s) outra(s) parte(s) não se importa(m) com isso?

Por isso, entendo que não desprezar o tempo dos outros é, no mínimo, um sinal de respeito. Nesse caso, o ditado "Quem ri por último, ri melhor" não se aplica.

Levar em conta o tempo dos outros significa aproveitar melhor a companhia, demonstrar empatia e valorizar o fato de alguém ter dado, mesmo que um pouco, o seu tempo de presente para você. Pense nisso.

Respondendo à pergunta do título deste post, o tempo de cada um tem um valor maior do que qualquer moeda que já inventaram ou que venham a criar.

Ele, o tempo, é a única moeda que não é corrente, pois quando investido, não volta mais.

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